A psicanálise ou alguns psicanalistas denominam o orgasmo como a morte. A morte porque é o clímax, o pico de algo que descenderá, o prazer final, o próprio fim, portanto, a morte. Mas, como nem tudo explica Freud, e Freud nem tudo explica, decidi explorar outros prazeres, não menos prazeres, não menos finitos, não menos fluídos, porém, os quais passo a denominar orgasmos da vida, ou orgasmos vivos.
De fato, o clímax do prazer encerra-se numa explosão de gozo... mas, e se esse clímax do prazer perdurar e não encerrar-se com esta finitude esperada???
Seguindo nesta mesma rota, que tal descobrir os nossos pontos "G"?... sim temos, todos temos... a depender do "G", o gozo pode traduzir não o fim, mas o princípio de tantas coisas... rsss. Quantos "Gs" são capazes de nos fazer brilhar além do "pouco tempo"?
Mas, como nem todo orgasmo precisa ser morte, alguns "Gs" podem ser "Is".
O Orgasmo Vivo ao qual me referi reflete o prazer que superou a finitude, estendeu-se ao dia seguinte, seguiu-se até agora. Um prazer quase interminável, do dever cumprido, da meta atingida, do gozo alcançado, superado, mantido... o Orgasmo Intelectual. O Ponto "G" que é "I". Explicar é a morte, a descoberta é o que impulsiona para a vida.
Hormônios acionados, delírios, uma onda de prazer que invade o corpo, a alma, e que fica, e que permanece, mantém viva, mantém a vida. A fusão de dois corpos, a inteligência e a oportunidade, semeando um envolvimento, que a depender de seus casos, não é sempre que se vê. A inteligência, às vezes, prefere outros parceiros, que a tratam como uma qualquer. A inteligência que não tem preço, mas se vende por tão pouco. E a oportunidade é uma parceira única, de poucos encontros, mas estes são inesquecíveis. Gozei com elas, desse encontro não esqueço mais... alguns expiram... este, jamais.
Además del Punto "I", también hay el "G"... no sé todos, pero que los hay, los hay. Y que lo tengo, la tengo... kkkk.