segunda-feira, 24 de maio de 2010

Beethoven e os Medos Privados em Lugares Públicos

Um gênio compositor e um filme.
O filme não vi, mas o nome já me satisfaz. Beethoven ouvi noite passada, tocou minha alma. Mais que ouvir Beethoven, tentei pensar Beethoven... o que foi cada acorde, cada nota, cada instrumento, a construção musical. No que pensava o gênio, o que queria dizer. Os medos, tais medos, nossos medos, o coletivos dos medos. Privados, públicos... pensei Beethoven. Nem tudo pode ser dito, eu bem sei disso. Sei bem que os gênios o fizeram... assim pensei Beethoven...
O sentido é contrário, a linha é oposta, nem sempre o que vem a seguir é a sequência desejada, o tom que se quer dar. É verdadeiro, mas é falso, tudo é sentido, tudo faz sentido, meu sentido, sentido, senti, sem ti.
A senha: despreza a regra natural das letras, o caminho ao qual as palavras querem levar. Despreza o caminho das linhas, faça outro sentido, encontre outros caminhos, outras possibilidades. O sentido é o que toca, e se tocar, já valeu a pena!!! Faça da vida um acróstico...

Minha, linha, vinha, cordas sãs, é a música
Dor, flor, cor, doce sabor, doces amargos
Meu, seu, nosso céu é o nosso
Afeto, concreto, um jardim, a palmeira, a flor estrela
Que som é esse? Qual silêncio se foi?
Não, vão, ruela vazia... é isso?
Pode, sobe, explode sem fim, em mim, sem mim
Ser, poder, sem saber... o sabem sim, eu sei que sabem!
Público, lúdico, púbico, e só um “l” cai
Até quando? Esperar?
Aplausos... Bravo Moreno!!! Bravo!!!

fonte da imagem: http://www.hyenaproductions.com/images/beethoven.jpg


Um comentário:

  1. e da-lhe escrever, pôr pra fora. O dentro que é tão fora, já que o privado é público. Por vezes, púbico.

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