sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Oh My God


Adoro animação, incrível o que se faz com arte, criatividade, com o lúdico. Uma das maiores qualidades que reconheço em alguém genial e interessante é sua capacidade de expandir sua experiência de reflexão com os outros, por meios fáceis de se emergir nesta mesma experiência, ou em outras de relevância inquestionável.
Nem sempre o proposto por este artista é atingível na dimensão em que ele supostamente criou sua obra, no entanto, tais pérolas são alcançadas de outras formas, com outras possibilidades, com reflexões infinitas.
Felizmente, e não raro, tenho me deparado com este tipo de arte. A arte qualificada por um teor de qualidade que se projeta naturalmente além de todo o resto, como falei noutro dia, além do lugar comum.
Recebi de um querido esta animação que me paralisou... muitas possibilidades, reflexões infinitas, sérias e cômicas, prá rir e prá chorar... só alguém muito bom, dá conta de juntar tudo isso num pacote só.
Não conheço Juan Pablo Zaramella, mas seu trabalho já me conquistou... claramente um tensionamento entre os opostos, as diferenças, o santo e o profano, a insustentabilidade do ser... dá prá fazer uma tese com este filminho. Ele consegue ser leve e profundo ao mesmo tempo, trata de cisões, de perdas e ganhos, transformações... e termina com resiliência... incrível... amei!!!

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