Com profundo pesar pelo anúncio do fechamento do Cine Belas Artes, fui ver hoje um desses filmes que só passa lá, e que por isso torna aquele lugar tão especial.
Um filme australiano, que passou na Mostra Internacional, e que infelizmente, como outros tantos bons filmes europeus, asiáticos e latinos, não tem espaço no circuito comercial das salas paulistanas.
Uma história charmosa que me levou a, muito propositadamente, pensar neste meu momento. Uma família, marido, esposa e quatro filhos, vivendo numa bela casa, ladeada por uma imensa árvore (a que dá título ao filme). O marido morre e então os dramas da família, de perda de marido e pai, vão sendo narrados ao redor desta grande árvore.
Os simbolismos representados pela árvore são os mais diversos, das fantasias construídas nesta figura que se configurará na prisão e na libertação de cada um.
O romper implica por vezes em perdas, em abrir mão de algo por alguma coisa. Certas situações podem realmente parecer-se com um ciclone, que arranca as raízes que precisam se desprender "deste" lugar para dar a liberdade necessária...
Quem conhece as histórias entenderá... vejam o filme, vale a pena.
Boa parte do que somos, pensamos, acreditamos, ou acreditamos que pensamos que somos, deriva do que lemos, vimos, ouvimos, vivemos, ou tudo isso junto. LI OU VI, reúne um pouco disso. Espero expressar o que, pouco provavelmente, alguém "são" pensaria... a loucura é o que me move, discordâncias é o que procuro. A unanimidade é burra, nas divergências há verdade... encontre-as pois, AKI OU AKOLÁ!!!
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
A Árvore - Filme
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Hum fiquei muito impressionado com o post que adoraria ver esse filme e unir o útil ao agradável
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