A irresistível dor de existir. A dor que atravessa o físico, ignora os sentidos, atenua a pior das perdas. Vem por dentro, não escolhe lugar, invade, arrebata, arranca as certezas mais fincadas, segmenta valores. É instantânea e interminável. Seca, assombra, manipula, devasta, existe, e quer ser sentida, experimentada e amada.
Quero cantar a vida que me persegue e a morte que me é inerente, cada vez mais próxima e mais real...
Não, Eu Não Me Arrependo de Nada
Não! Nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal - isso tudo tanto faz!
Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado!
Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!
Varridos os amores
E todos os seus temores
Varridos para sempre
Recomeço do zero.
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo tanto faz!
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!
tradução de: Non, Je Ne Regrette Rien
Composição: Michel Vaucaire / Charles Dumont
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