Boa parte do que somos, pensamos, acreditamos, ou acreditamos que pensamos que somos, deriva do que lemos, vimos, ouvimos, vivemos, ou tudo isso junto. LI OU VI, reúne um pouco disso. Espero expressar o que, pouco provavelmente, alguém "são" pensaria... a loucura é o que me move, discordâncias é o que procuro. A unanimidade é burra, nas divergências há verdade... encontre-as pois, AKI OU AKOLÁ!!!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Mary e Max
Mary e Max - Uma Amizade Diferente, é uma animação australiana, com arzinho de sessão da tarde, mas que é potencialmente arrebatadora. Dá conta de nos arrancar deste lugar comum das nossas indiferenças cotidianas quanto aos valores infinitamente fundamentais para nossa existência. Qual é o sentido da vida?, qual é a lógica da existência?, o que é o certo?, o que é o bonito?, o que é o caos? questões absolutamente profundas, apresentadas de um jeito leve, mas não menos intenso e significativo. A amizade vivida e refletida do ponto de vista de pessoas que estão à margem: a criança feia e sem amigos, o homem autista, gordo e judeu... em comum, a solidão. A música encanta, a animação envolve, com risos sinceros e o inevitável choro no final... leve muitos lencinhos. Não somos melhores que Mary e que Max, que história humana... humana, porque às vezes deixamos de sê-lo, de viver esta humanidade, do ser que sofre, que respeita, que ama, que sente saudades, que sente raiva, que supera limites (essa cena é lindíssima), que é rejeitado, abandonado, desprezado, mas que consegue encontrar no outro a si mesmo. Impossível não se encontrar também nestes personagens, que retratam nesta história real, o que de mais puro temos perdido nas nossas relações... bem, assiste lá e descubra.
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