domingo, 11 de abril de 2010

A fábula dos macacos, das mulas e das bestas

Vimos, ouvimos e vivemos "coisas" o tempo todo, e lembrando um pouco daquela clássica imagem do trio de macacos, resolvi seguir por estas trilhas e refletir quanto ao que vimos, ouvimos e vivemos...
Nestas pesquisas que nunca sabemos se são verdadeiras de fato, encontrei o nome do trio de macacos:
Mazaru: Não falo maldade
Mizaru: Não vejo maldade
Mikazaru: Não escuto maldade

Num primeiro momento fico pensando "caraca, como posso ser pior que um macaco" (falei: pior que um macaco???) não!!! parafraseando o Robin (do casal Batman e Robin): "caracas triplas Batman, como posso ser pior que três macacos!!!" ou ainda, a bruxa para seu espelho: "espelho, espelho meu, existem macacos melhores do que eu??? Óhhhh existem, e são três!!!".
Mas, pensando no "melhor" da bruxa, prefiro de verdade o "pior", porque afinal é inevitável, falar maldades, ver maldades e escutar maldades, porque somos um tanto disso e partilhamos de momentos com outros, que o são também.
Sendo particular que, o único jeito de lidar com essas "maldades", seja pelo óbvio implícito neste fato de, vermos-falarmos-e-ouvirmos-nas, de um jeito ou de outro.
E é nesse "um jeito ou outro", que a vida tem me ensinado a sobreviver no mundo encantado dos macacos, das mulas e das bestas...
(um parênteses: me lembro no ginásio, quando um aluno após uma prova ruim auto denominou-se de "burro", e a professora, muito calmamente respondeu "não diga isso, afinal, o animal é bom e serve ao homem!!!"... portanto, "macacos, mulas e bestas" me desculpem, é só no sentido figurado... vocês de fato são bons e servem ao homem).

Acredito que uma das maiores virtudes humanas, é a nossa capacidade de transformar. Transformar aquilo que é supostamente "mau" em "bom", em conceitos aqui completamente destituídos do valor moral ou de sua preocupação. Talvez, numa compreensão mais ampla, de converter o propósito daquilo que nos toca com a intenção de ferir, em algo que nos sana completamente.
Bem, como isto está longe de ser um livro de auto-ajuda, concluo com a imagem que antecede este texto, o "copo meio cheio ou meio vazio"... prá mim, sempre meio cheio, e de preferência de um bom vinho tinto. Saúde, e vida longa aos macacos, as mulas e as bestas (os animais)!!!

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. longa vida, celebremos!
    e para a longevidade,
    faz bem cultivar uma certa cegueira+surdez+burrice (no sentido de não inteligencia, claro)!

    no mais, sempre achei que a coisa era "não ouço nada, não vejo nada, não falo nada" essa coisa do macaco... tipo: um pedaço de madeira e nada mais! Porque só a respeito da maldade??
    devaneios... hehe

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